sábado, 24 de setembro de 2011

Regressão Moral


Que explosão é essa de imoralidade? Não somente porque eu penso assim, mas, que fere o senso comum e os bons costumes. Que conteúdo é esse nas letras das músicas, nas novelas, nas revistas, nos filmes, nas propagandas publicitárias? Quando as meninas pararam de brincar de boneca e começaram a brincar de ser mulher na internet? Meninas que tentam ser mulher; mulheres que se comportam como meninas. Professores que fingem ensinar, alunos que fingem aprender. Talvez seja melhor se pararmos de atuar e passarmos a viver.
Sinto falta de quando amigos se ajudavam sem nenhuma pretensão. Sinto falta do tempo em que “palavrão” era coisa feia de se falar. Lembro da época em que os líderes religiosos eram pessoas exemplares; quando os pais eram exemplos para os filhos; maçãs podres eram exceção, hoje são  maioria. Eu perdi o que houve, perdi o momento em que fazer um trabalho ou uma pesquisa escolar, virou “bater no Google”; perdi quando falar “Bom Dia” e “Eu Te Amo” se tornou um processo mecânico. Quando foi que todo mundo começou a “ficar”? Onde estão os bons relacionamentos? O sonho de casar? Onde está o amor?
Banalizamos o sexo;
hoje é “pente”, “pratiriu’s”, “teitei” e uma série de outros títulos que levaram isso às crianças, que já dançam o “Créu”, “Rebolation” e por aí vai. Tudo de errado ficou muito comum: inveja, fofoca, soberba, adultério. Não podemos simplesmente ficar parados e ver acontecer. Toda forma de protesto é bem vinda. Temos que ter consciência do mundo que vamos deixar para nossos filhos e as futuras gerações. 

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